
II – Domingo do Tempo Comum
18-01-2025
Celebração do Sacramento da Reconciliação – Vigararia da Maia
18-01-2025Há tempos, após um certo tempo de seca, veio uma chuveirada, que soube a pouco. Nessa altura, e em jeito de bom humor, que não lhe falta, um senhor disse-me: “ Ó senhor padre, a chuva é como as mulheres. Depressa cansam”. A este comentário podem juntar-se outros, nomeadamente, “Ah, se eu soubesse, nunca me tinha casado. No princípio era tudo muito bonito. Depois, tudo se tornou diferente”. De facto, em muitos casais é isto o que parece acontecer: – algo de semelhante ao que se verificou nas bodas de Caná. Começa-se com entusiasmo, mas, no decorrer do tempo, o vinho consome-se e chega a faltar. Começa a entrar a rotina, em vez da novidade do amor. Um, em vez de alegria é causa de aborrecimento para outro. A novidade que o amor trazia é substituída pelo costume, pelo mais do mesmo.
Sobre o casal parece pairar uma nuvem cinzenta. E vindo os filhos, os convidados para a boda, frequentemente, os pais já não têm nada para lhes oferecer senão o cansaço, as preocupações de todos os dias, e em muitos casos, juntamente com palavrões, berros, insultos e o absurdo… Destes esposos, e como a Mãe de Jesus, somos obrigados a dizer: “Filho, não têm vinho, o vinho da alegria, da festa, do amor, da consolação, da paz, do encanto, da aliança…”
O evangelho de hoje indica aos casais o caminho para não chegarem aí, ou, se já é o caso, para saírem dele. A solução é convidar Jesus para a boda. É indiscutível que na vida de muitos casais não há sinais dEle. Se se encontraram com Ele, perderam-Lhe o rasto. Se ainda existe, não sabem por onde anda… mas, a verdade que corresponde a mais de 20 séculos é esta: quando Ele está presente, pode-se pedir-Lhe que repita o que fez em Canâ da Galileia, isto é, que transforme a água em vinho, a água do costume, da rotina, da frialdade, no vinho do amor, da alegria, melhores do que foram capazes de saborear no dia em que casaram.
Convidar Jesus para a boda, para a vida do casal, significa rezarem juntos, abeirarem-se dos sacramentos, tomarem parte da vida da Igreja, entregarem-se a tarefas de solidariedade, encontrarem-se para reverem a sua vida conjugal e familiar, aproveitarem a água que está ao seu alcance, para cada um encher a sua bilha e pô-la ao serviço de Jesus.
Nem sempre os cônjuges estão em consonância religiosa. Então, que o convite a Jesus seja feito pelo que O conhece melhor, para que com amor e coerência de vida, chegue o dia de Jesus ser o “amigo da família”.
Depois, que os dois reconheçam que o casamento não tem um carácter absoluto. É apenas um caminho para a maioria das pessoas se realizarem, de harmonia com os seus princípios, com a sua sabedoria de vida.
Daqui se conclui que o êxito ou o fracasso de cada um dos casados não se avalia pelo que é a sua vida conjugal ou familiar. Há pessoas que fracassaram no casamento e são mais felizes de que outras casadas. Só em Deus, o que neste mundo é inatingível e inatingido, encontra a sua concretização. Também a este nível, não se sabe Donde vem o vinho de qualidade inigualável. Não é Deus a fonte do amor?
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